Manifesto NO HAY BANDA

A idéia de criar um manifesto se baseia em experiências que revolucionaram o cenário mundial da arte no início do século XX. As chamadas vanguardas artísticas criavam suas obras utilizando parcerias entre os artistas de diferentes segmentos da dança, do teatro, do circo, da música, das artes visuais e dos recursos tecnológicos disponíveis.

“Os artistas que criaram os movimentos artísticos do início do século XX, de um modo geral, introduziram na arte o desejo pelo novo, por marcar a diferença entre eles mesmos, e principalmente rejeitavam os cânones de uma tradição determinada por uma classe social burguesa, elitista. Dentre os movimentos artísticos citados, o futurismo foi, para muitos teóricos da arte, o movimento que mais transgrediu e rompeu com o discurso tradicional, porque procurou confrontar política, cultura e tecnologia simultaneamente. Ou seja, eles estavam ligados ao contexto social de sua época, que estabelecia, a partir do desenvolvimento das tecnologias modernas e dos sistemas de transporte de massa, a virada do discurso artístico, como assinalado nas publicações de seus manifestos. O discurso do movimento é muito considerado porque criou uma política cultural de redescobertas, que foi além da própria obra de arte. Para os futuristas [nós vivemos no absoluto, pois criamos eterna velocidade onipresente].” (Do livro “Arte-Espaço-Tempo-Imagem” de Suzete Venturelli)